MENU
dossiê promocional
mba & pós-graduações | entrevista

“É fundamental que academia e empresas trabalhem em conjunto”

João Pinto, dean da Católica Porto Business School

O dean da Católica Porto Business School (CPBS) defende que relação entre a academia e o sector empresarial tem de ser permanente e próxima, de forma a antecipar as necessidades e preparar as gerações futuras para os desafios e oportunidades das profissões do futuro.





Os MBA da CPBS assinalam este ano 20 anos. Quais as principais alterações ao longo deste período?

Os programas de MBA transformaram-se significativamente. Fomos adaptando os programas às novas tecnologias e à globalização e procurando até antecipar tendências. A aprendizagem tornou-se mais flexível a nível de horários e formatos e isto permitiu alargar os programas a mais públicos. Ao mesmo tempo, houve um aumento e diversidade na oferta de especializações de formação executiva, com programas específicos para determinados sectores e áreas. Ao nível do nosso MBA, e para celebrar os 20 anos, vamos ter também algumas novidades: novos parceiros internacionais – a WU Vienna Business School –, autonomizámos o Business Plan e alargámos a unidade de Human & Leadership Skills até dois anos após o final do MBA.

Enquanto dean, quais as principais preocupações para o sucesso da escola, das formações e de quem as frequenta?

O nosso foco tem de ser a oferta de experiências de elevada qualidade e proximidade aos alunos, a internacionalização, a adaptação à era digital e da inteligência artificial, a promoção da sustentabilidade e a interligação com as organizações, as empresas e a sociedade. É crucial que a nossa escola de negócios esteja preparada para continuar a competir a nível nacional e internacional, proporcionando formações atualizadas, relevantes e que preparem os alunos para os desafios do mundo empresarial moderno, que estão em constante mudança.

Além disso, é essencial integrar as tecnologias digitais no processo de ensino-aprendizagem e promover práticas sustentáveis, respondendo às preocupações sociais e ambientais. Por fim, é fundamental estabelecer parcerias e promover experiências práticas que permitam aplicar os conhecimentos adquiridos em contextos reais.

Quais são os pilares em que se baseia a atividade da CPBS?

Temos como pilares a criação de ofertas formativas e projetos inovadores que impactem as empresas e a sociedade, a ligação permanente às empresas, organizações e comunidades e o desenvolvimento de profissionais para uma sociedade global, tendo subjacente fortes padrões éticos e de responsabilidade social.

Qual a mais- valia que a acreditação internacional traz a uma business school e à formação que disponibiliza?

Temos a vantagem de estar num restrito grupo de 1% de business schools em todo o mundo que são Triple Crown, isto é, que acumulam uma tripla acreditação conferida por três das mais prestigiadas agências internacionais (EQUIS, AMBA e AACSB), o que atesta a qualidade internacional da escola e dos seus programas.

A mais-valia é para os alunos e parceiros, que têm mais uma garantia do empenho que a escola impõe em tudo o que faz.

E como vê a relação entre a academia e o sector empresarial?

Tem de ser uma relação permanente e próxima. A vários níveis: nas parcerias de investigação e desenvolvimento e na permanente (e diria obrigatória) promoção e transferência de conhecimento. E também ao nível do desenho e desenvolvimento de programas, nos projetos de investigação aplicada que desenvolve, na consultoria e na construção de programas customizados. No fundo, é fundamental que academia e empresas trabalhem em conjunto para anteciparem necessidades e prepararem as gerações futuras para os desafios e oportunidades das profissões do futuro.

Que tendências prevê para o sector da formação executiva?

Nos temas, vamos falar cada vez mais de sustentabilidade e desenvolvimento responsável, inovação, disrupção tecnológica, liderança, ética, globalização, propósito organizacional. Depois, vamos também ter programas mais interdisciplinares e desenvolvidos com parceiros, uma maior capilaridade de programas de curta duração e de certificação e programas customizados e à medida das empresas. Haverá o reforço de experiências práticas e case studies, formatos híbridos, tecnologias de ensino muito inovadoras, com ferramentas de inteligência artificial, realidade virtual e aumentada. E são tendências que já vivemos hoje.