PRIO dá o seu contributo à sustentabilidade energética
Carlos Baptista, diretor comercial da PRIO Green
Contribuir para construir a mobilidade do futuro, ajudar a reduzir emissões e apresentar novas soluções de combustíveis sustentáveis, é o foco da PRIO, empresa que está cada vez mais centrada nas potencialidades dos biocombustíveis
Com uma rede atual na ordem dos 250 postos de abastecimento de combustível, de Norte a Sul de Portugal, a PRIO tem feito da investigação e da inovação uma aposta estratégica na sua atividade empresarial, através dos produtos que tem lançado para o mercado dos transportes.
Conhecida pela sua forte presença no retalho, a PRIO está desde a primeira hora muito ativa no domínio da sustentabilidade energética e, atualmente, é uma das principais produtoras nacionais de biocombustíveis a partir de matérias-primas residuais.
Inovar na sustentabilidade
Carlos Baptista, diretor comercial responsável pela PRIO Green, a unidade de negócio que faz a gestão do portefólio de produtos sustentáveis, reforça o empenho da empresa em liderar a transição energética acessível com o seu vasto portefólio de produtos tanto para a mobilidade rodoviária, como para a mobilidade marítima. “Hoje, o gasóleo rodoviário em Portugal tem cerca de 7% de biocombustíveis (mas pode ter uma percentagem superior de biocombustíveis, por exemplo HVO). E nós temos a capacidade de fornecer qualquer tipo de mistura”, afirma Carlos Baptista.
E explica alguns dos passos que a empresa tem trilhado no seu caminho para a sustentabilidade energética. Depois de ter começado com uma fábrica de biocombustível que produzia biocombustível a partir de óleos virgens, a PRIO avançou para a produção de combustível a partir de matérias-primas residuais. Hoje, a produção é feita em grande parte a partir de resíduos, como por exemplo o óleo alimentar usado, o que põe à prova todas as potencialidades da economia circular, salienta o diretor comercial responsável pela PRIO Green.
Há quatro anos o departamento de inovação começou a fazer testes em laboratório, e no terreno, das mais diversas misturas de biocombustível no gasóleo, numa parceria com o Instituto Politécnico de Leiria. Com os estudos desenvolvidos, em conjunto com o IPL, estabilizou um produto formulado com 15% de energia renovável, com aditivação dedicada para convergir ecológico e performance. É o ECO Diesel. Durante anos fizeram testes pilotos com dezenas de empresas, de diversos setores da economia, o que deu à empresa segurança suficiente para dar um passo importante: substituir o gasóleo simples pelo ECO Diesel nos postos, que passou a ser um produto de retalho.
Projetos com provas dadas
São vários os exemplos de pilotos desenvolvidos pela PRIO como são os casos da Delta, da Carris ou da LPR – La Palette Rouge, empresas que progressivamente têm vindo adotar as propostas de biocombustíveis da PRIO, entre elas as versões Flex Diesel (B30) e Zero Diesel (B100). Juntam-se-lhe os transportes TJA que recorrem ao HVO, os transportes Paulo Duarte no ECO Diesel, tal como a Padaria Portuguesa e a Bolt, por exemplo.
“Hoje, o grande diferencial dos biocombustíveis é que, com a frota existente, as empresas já podem pensar em descarbonizar. Por exemplo, identifica-se um autocarro ou um camião que é compatível com o B100, e passa, imediatamente, a ser um veículo zero emissões. Sem investimento nenhum”, explica Carlos Baptista.
Refere ainda que dentro da obrigatoriedade de compensar as emissões, imposta pelas normativas europeias, “o biocombustível torna-se a opção mais vantajosa, mais acessível, mais barata para o consumidor. As vantagens para as empresas adotarem na sua frota este tipo de combustível são óbvias, primeiro porque passam a consumir um combustível mais amigo do ambiente e segundo porque tem um preço muito próximo do gasóleo. Acaba por ser uma solução muito interessante para o tecido empresarial português”, conclui o diretor comercial da PRIO Green.